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Mulheres na construção civil: desafios e perspectivas

Você sabe quais são os principais desafios enfrentados pelas mulheres na construção civil?

Embora muitos direitos já tenham sido conquistados ao longo da história, as trabalhadoras dessa área ainda enfrentam uma série de percalços.

Assim, conhecer a realidade enfrentada no setor permite entender as principais dificuldades enfrentadas, além de fazer com que empresas e instituições reflitam sobre a inclusão e adotem medidas concretas para que as mulheres cresçam ainda mais dentro da construção civil.

Continue a leitura e conheça alguns dos desafios enfrentados pelas mulheres na construção civil!

Quais são os desafios enfrentados pelas mulheres na construção civil?

Há quem ainda pense que a construção civil é um setor destinado aos homens, mas essa é apenas uma impressão motivada pelo predomínio do público masculino na área.

De acordo com o relatório Profissionais por gênero, do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), o número de profissionais mulheres cadastradas é de 211.489, enquanto os homens são 863.638.

Assim, é natural que diversas pessoas passem a encarar a construção civil como um setor predominantemente masculino, mas é preciso ter em mente os fatores que levam a esse quadro.

O preconceito com trabalhadoras desse ramo é ainda algo bastante presente no mercado de trabalho, reduzindo o número de mulheres na construção civil por enfrentarem situações de discriminação de gênero durante processos seletivos para empresas e instituições.

Assim, encarar a situação enfrentada por essas profissionais é o primeiro passo para mudar essa realidade.

Além disso, ao desempenhar as mesmas funções, homens e mulheres não costumam ser igualmente remunerados.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), que trata do rendimento médio mensal entre trabalhadores com carteira assinada, mostrou que as mulheres na construção civil chegam a receber salários até 33% menores que seus colegas da área, mesmo quando ocupam o mesmo cargo.

Assim, a busca por mais valorização no mercado tem se tornado uma das principais reivindicações das trabalhadoras da área.

Outro ponto a ser considerado é que, embora o número de mulheres tenha crescido nos cursos de graduação em engenharia, por exemplo, sua inserção ainda não é uma realidade efetiva nas empresas.

Dados do Censo da Educação Superior mostram que, em 2015, o público feminino correspondia a 30,3% das matrículas em cursos de engenharia civil, mas consistiam em apenas 26,9% dos profissionais no mercado.

Perspectivas para o futuro

Os dados atuais certamente mostram que as mulheres na construção civil enfrentam uma série de desafios.

No entanto, é importante notar que essa realidade já foi ainda mais difícil e que é possível transformá-la.

Às empresas e instituições, cabe adotar uma política efetiva de equidade de gênero, buscando incluir mais colaboradoras em suas equipes e em diversos cargos, desde a administração de obras até posições de liderança.

Nesse sentido, para que ocorram mudanças, a pauta não deve ser retomada apenas no Dia Internacional da Mulher, mas sim estar presente cotidianamente na atuação das organizações da área.

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